quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Sport é derrotado pela Ponte Preta, mas avança na Sul Americana

Foi no sufoco, mas o Sport está nas quartas de final da Copa Sul Americana. O Leão não jogou bem, mas suportou a pressão campineira, acabou derrotado por 1 a 0, mas como venceu o primeiro jogo por 3 a 1, avançou por conta do maior saldo de gols. Com a classificação garantida, o rubro negro pernambucano chega as quartas de final e irá encarar o Júnior Barranquilla da Colômbia.

As duas equipes agora voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro. A Ponte Preta vai até Chapecó encarar a Chapecoense na Arena Condá no domingo, às 19h. Já o Sport só entra em campo na próxima segunda. O Leão recebe o Vasco na Ilha do Retiro, às 20h.

FOTO: Twitter

Em desvantagem na soma dos placares, a Ponte Preta começou a partida de forma discreta no campo de ataque. A primeira chegada perigosa veio aos onze minutos, quando Ronaldo Alves perdeu a bola para Léo Gamalho, que na pequena área, perdeu o equilíbrio e não conseguiu finalizar. Cinco minutos depois, Renato Cajá cobrou falta, a bola desviou na barreira e sobrou para Lucca. O atacante bateu na esquerda de Magrão, que se esticou, mas não alcançou.

Perdendo a partida, mas ainda sim se classificando, o Sport só desceu ao ataque apenas uma vez de forma efetiva. Lenis puxou contra-ataque e, numa tentativa de cruzamento, a bola quase entrou direto, mas acertou o travessão. Na sobra, André, que estava sozinho, isolou.

A Macaca acabou perdendo o lateral Nino Paraíba, que acabou recebendo o segundo cartão amarelo e consequentemente o vermelho. Com um a menos, a Ponte ainda teve chance de ampliar o placar, quando a zaga rubro negra falhou, Léo Gamalho saiu cara a cara com Magrão, que saiu bem do gol e defendeu com o peito, evitando o gol da equipe campineira.

Na volta para o segundo tempo, O Sport adotou uma atitude muito aquém do que se espera de um time que tem um jogador a mais. Passivo na etapa complementar, os rubros negros viam a Ponte com a bola e sempre chegando ao ataque, mas faltando a precisão na hora de definir as jogadas ofensivas. Para dar uma cara nova, Luxemburgo sacou Lenis e colocou André. Antes, o treinador havia Mena no intervalo e acionado Thomás.

A Ponte esbarrava nas suas próprias deficiências e não tinha força para atacar com um jogador a menos. A partida seguia a mesma tônica, sem perspectivas de mudança. Contundo, nos acréscimos, Léo Gamalho teve a chance de fazer o gol da classificação, mas o atacante parou novamente em Magrão, que garantiu a vaga pernambucana nas quartas de final.

FICHA DO JOGO:

PONTE PRETA: João Carlos, Nino Paraíba, Marllon, Luan Peres e Danilo Barcelos; Naldo (Wendel), Elton e Renato Cajá (Claudinho); Felipe Saraiva (Jeferson), Lucca e Léo Gamalho
Técnico: Brigatti (Interino)

SPORT: Magrão; Raul Prata, Henríquez, Ronaldo Alves e Sander (Thomás); Rithely; Pratick (Anselmo); Mena e Diego Souza; Lenis (Rogério) e André
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Estádio: Moisés Lucarelli (Campinas)
Árbitro: Roddy Zambrano Olmedo (Equador)
Assistentes: Byron Romero e Juan Macias (ambos do Equador)
Gols: Lucca (P)
Cartões amarelos: Nino Paraíba, Felipe Saraiva, Léo Gamalho, Claudinho (P); Sander, Thomás, Lenis, Patrick (S)
Cartão vermelho: Nino Paraíba (P)
Público: 6.890
Renda: R$ 43.700,00

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