quinta-feira, 25 de maio de 2017

Bahia domina o Sport, vence, e conquista o Tri da Copa do Nordeste

15 anos depois, o Bahia redescobriu a sensação de ter nas mãos o título da principal competição regional do país. Na Arena Fonte Nova, o Tricolor bateu o Sport por 1 a 0, com gol marcado por Edigar Júnio e poderia ter sido muito mais se não fosse as defesas de Magrão. O último título nordestino do Tricolor havia sido conquistado em 2002, diante do Vitória. O troféu de 2017 é o terceiro da equipe baiana.

Com uma atuação patética, o Sport foi dominado do início ao fim pelo Bahia. A derrota de 1 a 0 foi até barata na Arena Fonte Nova, diante do tamanho domínio dos donos da casa e dos gols que cansaram de perder.

FOTO: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia


As duas equipes começaram a partida bem disposta, trocando passes e procurando brechas nas defesas adversárias. Aos poucos, o Bahia ia se soltando em campo, com um homem a mais no meio de campo, as jogadas ofensivas do Tricolor começavam a surgir e a assustar a meta rubro negra. A primeira veio logo aos quatro minutos. Edigar Junio recebeu na direita e cruzou. Regis subiu, mas cabeceou por cima.

Com mais ímpeto ofensivo, os donos da casa seguiam no ataque e explorando os buracos na defesa rubro negra, conseguiu abrir o placar. Aos 12, Edigar Junio recebeu belo passe de Armero, girou e ganhou Durval na jogada, e com categoria, tocou na saída de Magrão.

Após o gol, o Bahia continuou em cima e quase aumentou o placar. Régis aproveitou falha de Matheus Ferraz para ficar com a bola e sem marcação, bateu com força e acertou a rede pelo lado de fora. O Sport respondeu a altura minutos depois, quando Rogério emendou um chute de fora da área. A bola passou rente a trave do goleiro Jean.

Aos 32 minutos veio o lance capital da primeira etapa. Árbitro Francisco Carlos do Nascimento viu simulação do atacante Rogério dentro da área, que recebeu o segundo amarelo e foi expulso. o Sport não mostrou qualquer sinal de reação para reverter o resultado. A equipe não assimilou o esquema assimilou o esquema montando por Ney Franco.

Na volta para o segundo tempo, Ney Franco voltou com Marquinhos no lugar de Raul Prata, deslocando o zagueiro Henriquez para fazer a lateral direita. O Bahia por sua vez já marcava o segundo gol com Edigar Júnio, mas o atacante estava impedido. Com cinco minutos, o treinador rubro negro já fazia sua segunda mudança, sacando Fabrício para por Everton Felipe.

Com o Sport totalmente exposto, o Bahia ficou a vontade em campo. Em certos momentos, mostrou displicência, perdendo chances atrás de chances de matar o jogo e garantir o título antecipadamente.
Aos 12 minutos, Magrão salvou em novo chute de Edigar Júnio, após boa jogada de Allione.

O primeiro chute do time pernambucano só ocorreu aos 26 minutos, com Everton Felipe. Aos 34 minutos, Ney Franco deu sua última cartada com a entrada do centroavante Leandro Pereira, mas não adiantou muito.

Não se brinca em uma final de campeonato e Ney Franco provou isso ao usar uma escalação nunca usada antes no jogo mais importante da temporada até o momento. O treinador pagou caro pelo erro que custou o seu cargo no comando do Sport.

FICHA DO JOGO:

Bahia: Jean; Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca e Armero; Renê Junior (Juninho), Édson, Régis (Matheus Sales) e Allione; Zé Rafael (Gustavo) e Edigar Junio
Técnico: Guto Ferreira

Sport: Magrão; Matheus Ferraz, Henriquez e Durval; Raul Prata (Marquinhos), Fabrício (Everton Felipe), Ronaldo (Leandro Pereira) e Mena; Diego Souza, André e Rogério
Técnico: Ney Franco

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL)
Assistentes: Esdras Mariano de Albuquerque e Rondinelle dos Santos Tavares (ambos de AL)
Gol: Edigar Júnior (11 min do 1º)
Cartões amarelos: Régis, Zé Rafael, Tiago, Matheus Sales, Édson, Renê Júnior, Allione (B) e Rogério, Mena, Leandro Pereira, Ronaldo (S)
Expulsão: Rogério, Ronaldo, Lenis (Sport)
Público: 41.175
Renda: R$ 1.620.453

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